Pavilhão da Honra e de Lisboa

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Pavilhão da Honra e de Lisboa

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Pavilhão da Honra e de Lisboa

Detalhes do registo

Nível de descrição

Documento simples   Documento simples

Código de referência

PT/AMVDG/CFFPULIDO/000121

Tipo de título

Atribuído

Título

Pavilhão da Honra e de Lisboa

Datas de produção

1940-06-23  a  1940-12-02 

Dimensão e suporte

9x6,5cm - Digital de fotografia original

Extensões

1 Outro

Fonte imediata de aquisição ou transferência

Empréstimo para digitalização - Carlos, João Manuel e João Pedro Pulido

Âmbito e conteúdo

No verso encontramos inscrita a seguinte informação: “Exposição do Mundo Português, Lisboa, 1940. Pavilhões de Honra e de Lisboa vendo-se ao fundo a Nau Portugal e a esfera dos Descobrimentos”. «A Exposição do Mundo Português merece ser considerada uma das grandes iniciativas político-culturais do Estado Novo, em razão dos meios empregues e do significado ideológico que lhe estava subjacente. Decorreu em 1940, no contexto de uma dupla comemoração: oito séculos depois de 1140, data entendida como a da independência nacional, e três séculos passados sobre a Restauração. (…). A Exposição teve lugar na zona lisboeta de Belém, junto ao Rio Tejo. O certame era composto por secções de História, Etnografia e do Mundo Colonial. Entre os inúmeros pavilhões destacavam-se os seguintes: da Honra e de Lisboa (Cristino da Silva), da Fundação, Formação e Conquista, da Independência, dos Descobrimentos (Pardal Monteiro), da Colonização, dos Portugueses no Mundo (Cottinelli Telmo) e ligada a este o pavilhão de Portugal de 1940 dirigido por António Ferro; de Etnografia Metropolitana com a Reconstrução das Aldeias Portuguesas (Segurado), da Vida Popular (Veloso Reis), o colonial com a reprodução da vida ultramarina e o Pavilhão do Brasil do teorizador da Casa Portuguesa (Raul Lino), que parecia refletir o "glorioso prolongamento da nossa civilização atlântica". Do conjunto surgia a imagem de Portugal como cabeça de um majestoso império e dono de um passado de glórias invulgares. Junto da Torre de Belém foi montada uma caravela, da responsabilidade de Leitão de Barros e Martins Barata, e o "Padrão dos Descobrimentos" que, de uma forma simbólica encerravam a exposição. A direção e planificação dos trabalhos foi entregue a Cottinelli Telmo (1897-1948), um artista multifacetado, conhecido, sobretudo, pela sua obra arquitetónica. Nesta grandiosa realização cosmopolita trabalhou a maioria dos artistas modernistas (12 arquitetos, 19 escultores e 43 pintores), com a exceção de Soares, Eloy, Cassiano Branco e Keil do Amaral, numa época em que Portugal parecia alheado do resto da Europa a viver o horror da guerra. Aliás, esse era um dos objetivos do evento: demonstrar a eficácia governativa do regime, capaz de manter Portugal longe dos problemas mundiais devastadores, numa aparente atmosfera de progresso e de prosperidade». in Língua Portuguesa com Acordo Ortográfico [em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2015. [consult. 2015-06-08 09:48:42]. Disponível na Internet: http://www.infopedia.pt/$exposicao-do-mundo-portugues

Cota descritiva

CFFPULIDO (000121)

Idioma e escrita

Português