"À Morte"
Nível de descrição
Unidade de instalação
Código de referência
PT/CMVDG/PCICVDG/E-A/001-015/0001
Tipo de título
Controlado
Título
"À Morte"
Âmbito e conteúdo
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos._IDENTIFICAÇÃON.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-015-0001Domínio: Tradições e expressões oraisCategoria: Manifestações literárias, orais e escritasDescritores: Poesia PopularDenominação: "À Morte"Outras Denominações: -Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)Tipo: Poesia PopularEspecificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (sendo estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio).Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio proveniente do autor Joaquim Manuel Marques Pintassilgo e, também, na publicação "Antologia Poética", editada pela Câmara Municipal de Vidigueira no ano de 2005._CONTEXTO DE PRODUÇÃOContexto SocialEntidadeTipo: Indivíduo (Joaquim Manuel Marques Pintassilgo) Acesso: Público (acesso ao poema através do registo áudio, da publicação acima citada e desta base de dados).Especificações: O presente poema está registado numa gravação áudio, numa publicação e agora também aqui transcrito.Contexto TerritorialLocal: Vidigueira - Concelho de VidigueiraClassificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - SelmesNUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo AlentejoContexto TemporalData: 1933 (quando o autor tinha 17 anos de idade)Periodicidade: De carácter episódicoEspecificações: Poesia escrita quando esteve doente_CARACTERIZAÇÃOCaracterização Síntese: Neste poema o autor exaltou a temática da morte, numa fase da vida em que esteve doente e que pensou que não iria resistir.Caracterização Desenvolvida: Poema "À Morte"Ó INGRATA, Ó INGRATAE Ó MORTE TEM PACIÊNCIAE DEIXA SEGUIR MINHA VIDACOM A FERA RESISTÊNCIAIA morte vou descompordefendo minha razãoe em qualquer ocasiãomorrer qualquer flortu matas sem pena nem dorpor que és uma coisa certaés uma faca discretaa que ninguém pode resistiró morte ficas-te a rirÓ INGRATA, Ó INGRATA.IIEu sou morte tenho que irporque essa é que é a minha arteeu entro em toda a parteninguém me pode proibirem todos me faço sentirtenho esta incumbência esta minha confiançacomigo pode teimareu também te hei-de levarMAS Ó MORTE TEM PACIÊNCIA.IIIMorte tu vens de repenteentras de qualquer maneirap`ra ti é uma brincadeiradá fim a qualquer viventeés uma estrela luzenteque ninguém sabe a tua sinaaquele que bem consintao desgosto que tu fazesmas eu contigo não quero pazesDEIXA SEGUIR MINHA VIDA.IVEu sou a rainha coradae eu tudo faço preverse contra mim quiser rompereu corro por ti erradaeu nem me importa ser malvadaque eu não tenho obediênciaembalo em inteligênciaquem acabo de visitarmas eu tudo vou acabarSOB A FORMA DE RESISTÊNCIA._CONTEXTO DE TRANSMISSÃOEstado de Transmissão: InactivoDescrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Jovens no ano de 1992 e encontramo-la também na publicação "Antologia Poética". Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-015 Data: 1992 (áudio) e 2005 (publicação)Modo de Transmissão: Oral e escritoIdioma: PortuguêsAgente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - Museu Municipal e Arquivo MunicipalEspecificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1_ORIGEM/HISTORIALJoaquim Manuel Marques Pintassilgo nasceu em Selmes no ano de 1916 e veio a falecer no ano 2000. Sempre esteve ligado à terra, à agricultura exercendo a profissão de trabalhador rural. Começou a fazer poesia por volta dos 17 anos de idade, sendo as tabernas o local de eleição para as proferir._CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃOId. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-015Data: 1992 - 2005Entidade: Câmara Municipal de VidigueiraResponsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)Função: Coordenação, recolha e tratamentoObservações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-015, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-015-0001_002 e PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1_fol.138 alusivos concretamente ao poema._ACÇÕES DE SALVAGUARDARiscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo autor ou das recolhas efectuadas junto do mesmo.Acções de salvaguarda: Recolha de algumas poesias do poeta em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1) e recolhas áudio. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-015._ACÇÕES DE DIVULGAÇÃODenominação: Feira do Livro - Lançamento público da "Antologia Poética"Local: Largo Zeca Afonso - VidigueiraData inicial: 2005_BIBLIOGRAFIA- "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005. _MULTIMÉDIA- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-0015-0001_001)- Áudio do poema "À Morte" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-015-0001_002)- Biografia áudio do autor (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-015-0001_003)- Poema na publicação "Antologia Poética": "À Morte" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa e PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_fol.138)_DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA- _OBSERVAÇÕES