"O tempo está terminado"

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Detalhes do registo

Nível de descrição

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Código de referência

PT/CMVDG/PCICVDG/E-A/001-007/0001

Tipo de título

Controlado

Título

"O tempo está terminado"

Âmbito e conteúdo

A presente ficha, que abaixo consta, foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos._IDENTIFICAÇÃON.º de Inventário: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-007-0001Domínio: Tradições e Expressões OraisCategoria: Manifestações literárias, orais e escritasDescritores: Poesia Popular - António José Franganito (autor)Denominação: "O tempo está terminado"Outras Denominações: -Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)Tipo: Poesia PopularEspecificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira por Célia Caciones e Solange Domingues no âmbito de um programa OTL, com a colaboração de Manuel Carvalho e orientação de Luísa Costa (técnicos da autarquia).Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em áudio, proveniente do autor António José Franganito, já falecido na altura da recolha._CONTEXTO DE PRODUÇÃOContexto SocialEntidadeTipo: Indivíduo (António José Franganito)Acesso: Condicionado (eventualmente à família) e /ou Público (através do acesso à gravação áudio).Especificações: O presente poema apenas está registado em áudio (não se encontrando em qualquer manuscrito ou publicação ou suporte) podendo ainda ser vista a referida transcrição na presente base de dados.Contexto TerritorialLocal: Vidigueira - Concelho de VidigueiraClassificação Geográfica: Portugal - Beja - VidigueiraNUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo AlentejoContexto TemporalData: A partir de 1943Periodicidade: De carácter episódicoEspecificações: -_CARACTERIZAÇÃOCaracterização Síntese: Neste poema o autor faz referência a uma doença de que foi vítima a 9 de Agosto de 1943, tendo dado entrada no Hospital no dia 18 do mesmo mês. Segundo relata no poema, os resultados dos exames de diagnóstico confirmaram que a doença era contagiosa, ficando todos os familiares sem esperança de voltar a vê-lo, pois foi transportado em maca, e ninguém pensou que ele sobrevivesse. Deixou no poema, um agradecimento ao Dr. José Maria Pulido, ao Sr. Caetano, a uma enfermeira e criada de serviço e ainda à sua esposa que dele cuidaram e conseguiram manter vivo.Caracterização Desenvolvida: Poema "O tempo está terminado"Ninguém morre sem Deus quererAdivinhar é proibidoO que há-de acontecerDia 9 adoeciEm 18 houve a conferência Encarregou-se a providênciaAinda desta não morriAo Dr. Covas Lima ouviEstá gravado, Dr. José Maria ao ladoQue esse era o meu DoutorSeja lá para quem forO tempo está terminado.A conferência diziaÉ contagioso o malFui na maca para o hospitalTudo a pensar que eu morriaAo autor lhe valiaTeve dó do meu gemerFaz ganhar e faz perderO maior sábio que houverSeja homem ou mulherNinguém morre sem Deus quererHoje o grande merecimentoQue eu tinha para o meu povoFosse velho, fosse novoFosse pobre ou de talentoTudo com o mesmo intentoRezas e muito pedidoE o Sr. Dr. PulidoPor mim muito trabalhouMorre, não morreEu cá estouAdivinhar é proibidoAgradeço ao Sr. CaetanoÀ enfermeira e à criadaE à minha mulher coitadaA qual teve um desenganoSó atendia de acenoE não me podia valerMandou à mana dizerPara o fato me arranjarNão se pode afiançarO que há-de acontecer._CONTEXTO DE TRANSMISSÃOEstado de Transmissão: InactivoDescrição: Poeta popular já falecidoA poesia consta de uma gravação áudio com a biografia do autor e seus poemas, recolhidos por Célia Caciones e Solange Domingues, por volta do ano de 1992, com a colaboração de Maria Emília Franganito, filha do autor dos mesmos, então já falecido. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-007 Data: 1992Modo de Transmissão: OralIdioma: PortuguêsAgente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - Museu Municipal - Arquivo MunicipalEspecificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1_ORIGEM/HISTORIALAntónio José Franganito nasceu em Vidigueira a 07 de Agosto de 1880, era casado, exercia a profissão de Agricultor acumulando-a com a de comerciante, uma vez que era também proprietário de uma taberna.Começou a recitar poesia quando ainda era solteiro, por volta dos 18, 20 anos, passatempo que nunca mais deixou, aproveitando as horas vagas para esse efeito._CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃOId. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-007 Data: 1992Entidade: Câmara Municipal de VidigueiraResponsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)Função: Coordenação, recolha e tratamentoObservações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-007, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1_ACÇÕES DE SALVAGUARDARiscos e ameaças: Desaparecimento das recolhas efectuadas.Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em gravação áudio em vários suportes (Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-007)_ACÇÕES DE DIVULGAÇÃODenominação: -Local: -Data inicial: -_BIBLIOGRAFIA_MULTIMÉDIAFotografia do poeta (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-007-0001_001)Áudio do poema (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-007-0001_002)Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-007-0001_003)_DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA- _OBSERVAÇÕES-