"Meu Marido é Manuel"

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"Meu Marido é Manuel"

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Nível de descrição

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Código de referência

PT/CMVDG/PCICVDG/E-A/001-006/0006

Tipo de título

Controlado

Título

"Meu Marido é Manuel"

Âmbito e conteúdo

A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos._IDENTIFICAÇÃON.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-006-0006Domínio: Tradições e expressões oraisCategoria: Manifestações literárias, orais e escritasDescritores: Poesia PopularDenominação: "Meu Marido é Manuel"Outras Denominações:Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)Tipo: Poesia PopularEspecificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa.Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, proveniente da autora Catarina Machado, registada na publicação "Antologia Poética", editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005._CONTEXTO DE PRODUÇÃOContexto SocialEntidadeTipo: Indivíduo (Catarina Machado Guerreiro)Entidade Acesso: Público (acesso ao poema através da publicação "Antologia Poética" e desta base de dados).Especificações: O presente poema está aqui transcrito, bem como, na "Antologia Poética".Contexto TerritorialLocal: Vidigueira - Concelho de VidigueiraClassificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - VidigueiraNUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo AlentejoContexto TemporalData: -Periodicidade: De carácter episódicoEspecificações: -_CARACTERIZAÇÃOCaracterização Síntese: Neste poema a autora faz uma dedicatória a seu esposo, de nome Manuel Guerreiro. Fala do seu casamento e das juras de amor que fez no altar perante Deus, agradecendo ainda os dois filhos que colocou no mundo, fruto desse amor.Caracterização Desenvolvida: Poema "Meu Marido é Manuel"MEU MARIDO É MANUELNOSSA SORTE DEUS DESTINAEU SOU SUA COMPANHEIRAO MEU NOME É CATARINAA Deus quero agradecerO companheiro que me deuFoi ele quem estabeleceuEu quero obedecerMas também reconhecerAssinei lá no papelEscrito no meu anelO dia está gravadoSerás sempre respeitadoMEU MARIDO É MANUELVivo feliz e contenteAo lado do meu amorA tudo é superiorEste amor que une a genteEnquanto eu for viventeCertamente não terminaSó a morte é que dominaQuem nos pode separarNo céu iremos juntarNOSSA SORTE DEUS DESTINAPedi a Deus no altarAmor e compreensãoFazer a minha obrigaçãoDepois fiquei a rezarE um pouco a meditarSerá para a vida inteiraSentada naquela cadeiraTomar esta decisãoCom todo o meu coraçãoEU SOU SUA COMPANHEIRANosso amor é verdadeiroRaízes também deitamAs flores também desabrochamPara compor o mundo inteiroNão vendo por nenhum dinheiroÉ uma prenda divinaUm menino e uma meninaMeus filhos do coraçãoCom muita dedicaçãoO MEU NOME É CATARINA_CONTEXTO DE TRANSMISSÃOEstado de Transmissão: ActivoDescrição: Poetisa popular ainda viva em 2019. A poesia está presente na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005). Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006 Data: 2006-12-14Modo de Transmissão: EscritoIdioma: PortuguêsAgente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - Museu Municipal e Arquivo MunicipalEspecificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1_ORIGEM/HISTORIALCatarina Machado Guerreiro é natural e residente em Vidigueira e começou a escrever desde tenra idade; frequentava ainda o ensino primário quando fez os seus primeiros poemas e começou a trabalhar no campo, onde fez de tudo um pouco, desde a monda à azeitona. Nas horas de almoço, ela era quem escrevia os versos das canções para os bailes de carnaval da sua juventude. Confessa que destruiu os versos que fez, hoje com muita mágoa pois achou que não tinham qualquer valor e afinal mais tarde, quando a Rádio Vidigueira abriu portas, voltou a escrever, e fez muitos mais, os quais facultou então ao Município de Vidigueira._CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃOId. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006Data: 2006-12-14Entidade: Câmara Municipal de VidigueiraResponsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)Função: Coordenação, recolha e tratamentoObservações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006-IMP1_fol.084._ACÇÕES DE SALVAGUARDARiscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pela autora ou das recolhas efectuadas junto da mesma.Acções de salvaguarda: Recolha de algumas poesias da poetisa em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1) e recolhas vídeo. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006._ACÇÕES DE DIVULGAÇÃODenominação: Feira do Livro - Lançamento público da obra "Antologia Poética"Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira Data inicial: 2005_BIBLIOGRAFIA- "Antologia Poética", Município de Vidigueira, 2005. _MULTIMÉDIA- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-0006_001)- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-0006_002)- Poema na publicação: "Meu Marido é Manuel" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-IMP1_fol.084)- _DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA- A poetisa popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005. _OBSERVAÇÕES-