"Aquela triste viatura"

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"Aquela triste viatura"

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"Aquela triste viatura"

Detalhes do registo

Nível de descrição

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Código de referência

PT/CMVDG/PCICVDG/E-A/001-005/0021

Título

"Aquela triste viatura"

Âmbito e conteúdo

A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos._IDENTIFICAÇÃON.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0021Domínio: Tradições e expressões oraisCategoria: Manifestações literárias, orais e escritasDescritores: Poesia PopularDenominação: "Aquela triste viatura"Outras Denominações: -Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)Tipo: Poesia PopularEspecificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio).Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco._CONTEXTO DE PRODUÇÃOContexto SocialEntidadeTipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco)Entidade: Acesso: Público (acesso ao poema através do registo áudio).Especificações: O presente poema está presente em gravação áudio.Contexto TerritorialLocal: Vidigueira - Concelho de VidigueiraClassificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - VidigueiraNUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo AlentejoContexto TemporalData: Entre 1990-2006Periodicidade: De carácter episódicoEspecificações: -_CARACTERIZAÇÃOCaracterização Síntese: Neste poema o autor fala sobre um automóvel que o filho havia negociado para compra a um senhor que veio da cidade. Segundo o poeta, o homem da cidade vinha enganar o pedreiro. O automóvel já não estava nas melhores condições de venda pois mesmo perto do portão de entrada da habitação acabou por parar, sendo motivo de desconfiança por parte do filho do Senhor Tareco que acabou por desfazer o negócio outrora combinado e com o qual o pai não concordava, prevendo o sucedido.Caracterização Desenvolvida: Poema "Aquela triste viatura"Aquela triste viaturaAli está em posiçãoPara inocente e má figuraPartiu-se mesmo ao portão.Eu vi aquela chegadaFiquei logo aborrecidoÓ filho toma sentidoQue aquilo não presta nada.Já deu esta barracadaE agora está para "atura"E diz-me qualquer criaturaQue as coisas não são assimE já está velha e está ruimAquela triste viatura.A gente olha pró motor Vê-lo muito engraxadoDo trabalho está estafadoE já perdeu o seu valor.Compra uma obra superiorEu sou dessa opiniãoUm carro com duraçãoAté tem outras garantiasÉ de noite e é de diaE ali está em posição.O que havia de acontecerAli em tão pouco tempoO carro perde o andamentoCom o terreno a descer.E agora ainda vamos verSe esse mal ainda tem curaPelas penas da amarguraJá tiveram que passarMas vieram aqui pararPara inocente e má figura.O Zé Horta já traziaA conta feita ao dinheiroVinha enganar o pedreiroAqui da minha freguesia.É que o meu filho assim perdiaAquilo que ganhou no VerãoPrecisa de muita atençãoQue eles vêm da cidadeE digo-lhe e é verdadePartiu-se mesmo ao portão._CONTEXTO DE TRANSMISSÃOEstado de Transmissão: InactivoDescrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005 Data: 2006-12-14Modo de Transmissão: OralIdioma: PortuguêsAgente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo MunicipalEspecificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1_ORIGEM/HISTORIALO Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas ou nas tabernas quando lhe pediam._CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃOId. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005Data: 2006-12-14Entidade: Câmara Municipal de VidigueiraResponsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)Função: Coordenação, recolha e tratamentoObservações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1_ACÇÕES DE SALVAGUARDARiscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas.Acções de salvaguarda: Recolha de poesias do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005_ACÇÕES DE DIVULGAÇÃODenominação: -Local: -Data inicial: -_BIBLIOGRAFIA- _MULTIMÉDIA- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0021_001)- Áudio do poema "Aquela triste viatura" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0021_002)- Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0021_003)- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0021_004)_DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005. _OBSERVAÇÕESPoeta popular já falecido.