"Foi meu filho assentar praça"

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"Foi meu filho assentar praça"

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Nível de descrição

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Código de referência

PT/CMVDG/PCICVDG/E-A/001-005/0018

Título

"Foi meu filho assentar praça"

Âmbito e conteúdo

A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos._IDENTIFICAÇÃON.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0018Domínio: Tradições e expressões oraisCategoria: Manifestações literárias, orais e escritasDescritores: Poesia PopularDenominação: "Foi meu filho assentar praça"Outras Denominações: -Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)Tipo: Poesia PopularEspecificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio).Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco._CONTEXTO DE PRODUÇÃOContexto SocialEntidadeTipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco)Entidade: Acesso: Público (acesso ao poema através do registo áudio).Especificações: O presente poema está presente em gravação áudio.Contexto TerritorialLocal: Vidigueira - Concelho de VidigueiraClassificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - VidigueiraNUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo AlentejoContexto TemporalData: 1984-85Periodicidade: De carácter episódicoEspecificações: -_CARACTERIZAÇÃOCaracterização Síntese: O autor dedicou este poema ao filho quando, este foi para os comandos. O poeta popular desabafa todo o seu sentimento de tristeza com a partida do filho e tudo o que seria previsto passar enquanto durasse a sua ausência.Caracterização Desenvolvida: Poema "Foi meu filho assentar praça"Foi meu filho assentar praçaE deixou-me em casa chorandoPor saber o que se passaNo regimento de Comandos.Quando de casa abalouSeguindo o seu caminhoMeu filho, coitadinhoVai penar o que não penou.E Deus assim o terminouMas com o tempo tudo se passaE que já nada me desfaçaE sem o ver, dar-lhe um abraçoE mesmo no dia 3 de MarçoFoi meu filho assentar praça.Agradeço ao Sr. Capitão SoaresE agradeço ao Sr. Capitão PereiraE agradeço a vida inteiraA quem o meu filho estimar.É assim o meu pensarDele me estou sempre lembrandoMas há-de vir não sei quandoEstá cumprindo a sua missãoMeu filho do coraçãoDeixou-me em casa chorando.Quando ele chegou fardadoDizendo bem dos superioresIsto para mim tem valorTenho em meu peito gravadoE com o seu boné ao ladoE assim em ar de chalaçaE a todos metia graçaCom uma grande alegriaMas eu chorava todo o diaPor saber o que se passa.Agradeço ao senhor ManelNão sei como lhe hei-de pagarE beijo o chão que ele pisarCom a minha ideia fiel.Apresento o meu papelAssim me vou conformandoE eu que estou sempre desejandoE quem lho diz aqui sou euE chega a hora faça adeusAo regimento de Comandos. _CONTEXTO DE TRANSMISSÃOEstado de Transmissão: InactivoDescrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005 Data: 2006-12-14Modo de Transmissão: OralIdioma: PortuguêsAgente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo MunicipalEspecificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1_ORIGEM/HISTORIALO Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas ou nas tabernas quando lhe pediam._CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃOId. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005Data: 2006-12-14Entidade: Câmara Municipal de VidigueiraResponsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)Função: Coordenação, recolha e tratamentoObservações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1_ACÇÕES DE SALVAGUARDARiscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas.Acções de salvaguarda: Recolha de poesias do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005_ACÇÕES DE DIVULGAÇÃODenominação: -Local: -Data inicial: -_BIBLIOGRAFIA- _MULTIMÉDIA- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0018_001)- Áudio do poema "Foi meu filho assentar praça" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0018_002)- Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0018_003)- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0018_004)_DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005. _OBSERVAÇÕESPoeta popular já falecido.