"Certo Dia Terminado"

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"Certo Dia Terminado"

Detalhes do registo

Nível de descrição

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Código de referência

PT/CMVDG/PCICVDG/E-A/001-004/0011

Tipo de título

Controlado

Título

"Certo Dia Terminado"

Âmbito e conteúdo

A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos._IDENTIFICAÇÃON.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-004-0011Domínio: Tradições e expressões oraisCategoria: Manifestações literárias, orais e escritasDescritores: Poesia PopularDenominação: "Certo dia terminado"Outras Denominações: -Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)Tipo: Poesia PopularEspecificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Solange Domingues e Célia Caciones (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio).Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio proveniente do autor Francisco Carlos Bentes._CONTEXTO DE PRODUÇÃOContexto SocialEntidadeTipo: Indivíduo (Francisco Carlos Bentes)EntidadeAcesso: Público (acesso ao poema através do registo áudio).Especificações: O presente poema está registado apenas em gravação áudio.Contexto TerritorialLocal: Pedrógão do Alentejo - Concelho de VidigueiraClassificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do AlentejoNUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo AlentejoContexto TemporalData: DesconhecidaPeriodicidade: De carácter episódicoEspecificações: -_CARACTERIZAÇÃOCaracterização Síntese: Neste poema o autor recorda com muita mágoa o falecimento de seu tio que aconteceu junto à margem do Rio Guadiana, num dia em que o mesmo passeava junto às incomuns águas agitadas.Caracterização Desenvolvida: Poema "Certo dia terminado" Certo dia terminadoPasseava à margem do rioE recordou-me o desgraçadoDo meu grande amigo e tio.Ali me pus a pensarCom todo o meu sentimentoE via no rio violentoAs bravas ondas formarQue fez o meu coração darPancadas sobressaltadasEm ver que o naufragado Na infame em que se viuE em que desgraça caiuCerto dia terminado.Vi alguns afluentesOnde o rio faz a "rifóia"Vi espécies e géneros à boiaQue invadiram as correntesSó vós infeliz Zé BentesÉ que não tiveste desvioNem sequer alívioEstá na campa sagradaNa hora triste e lembradaPasseava à margem do rio.Com o desgosto que eu tinhaDe tão fatal lembrançaDirigi-me à água mansaPara beber uma pinguinhaLembrou-me de gente minhaDesse sangue extravasadoQue foi em água espalhadoPodendo chegar aliEu beijei e não bebiRecordou-me um desgraçado.Pensei na água tiranaQue acabais com a própria vidaE por ti será delidaA sagrada carne humanaAnda face ao GuadianaNão podes ter senhorioÉs furioso e bravioFindaste um coraçãoE estás estragando uma feiçãoDo meu grande amigo e tio._CONTEXTO DE TRANSMISSÃOEstado de Transmissão: InactivoDescrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 Data: 2006-12-14Modo de Transmissão: OralIdioma: PortuguêsAgente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - Museu Municipal e Arquivo MunicipalEspecificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1_ORIGEM/HISTORIALO autor, nascido em 1924, foi uma pessoa dinâmica, multifacetada, passando por várias profissões, tais como a de Padeiro, cozinheiro, capataz de minas e agricultor. Exerceu também o cargo de presidente da Junta de Freguesia de Pedrógão do Alentejo.Desde cedo mostrou o seu interesse pela terra que o viu nascer mas ao mesmo tempo tinha dentro de si uma nostalgia devido ao facto de com tanta potencialidade que Pedrógão tinha, não ter sido aproveitada por ninguém. Começou a fazer poesia por volta dos 7 anos de idade, portanto, enquanto frequentava o ensino primário._CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃOId. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 Data: 2006-12-14Entidade: Câmara Municipal de VidigueiraResponsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)Função: Coordenação, recolha e tratamentoObservações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1 (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0011_002)._ACÇÕES DE SALVAGUARDARiscos e ameaças: Desaparecimento dos documentos resultantes das recolhas efectuadas.Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em áudio. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004_ACÇÕES DE DIVULGAÇÃODenominação: -Local: -Data inicial: -_BIBLIOGRAFIA- _MULTIMÉDIA- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0011_001)- Áudio do poema "Certo Dia Terminado" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0011_002)- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0011_003)_DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005. _OBSERVAÇÕESPoeta popular já falecido.