"Desastrosa Atmosfera"

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"Desastrosa Atmosfera"

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Nível de descrição

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Código de referência

PT/CMVDG/PCICVDG/E-A/001-004/0010

Tipo de título

Controlado

Título

"Desastrosa Atmosfera"

Âmbito e conteúdo

A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos._IDENTIFICAÇÃON.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-004-0010Domínio: Tradições e expressões oraisCategoria: Manifestações literárias, orais e escritasDescritores: Poesia PopularDenominação: "Desastrosa Atmosfera"Outras Denominações: -Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)Tipo: Poesia PopularEspecificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Solange Domingues e Célia Caciones (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio).Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio proveniente do autor Francisco Carlos Bentes._CONTEXTO DE PRODUÇÃOContexto SocialEntidadeTipo: Indivíduo (Francisco Carlos Bentes)EntidadeAcesso: Público (acesso ao poema através do registo áudio).Especificações: O presente poema está registado apenas em gravação áudio.Contexto TerritorialLocal: Pedrógão do Alentejo - Concelho de VidigueiraClassificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do AlentejoNUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo AlentejoContexto TemporalData: DesconhecidaPeriodicidade: De carácter episódicoEspecificações: -_CARACTERIZAÇÃOCaracterização Síntese: Neste poema o autor opina sobre a questão da atmosfera, da meteorologia, do estado em que se encontra, das tempestades que se fazem sentir entre o Inverno e a Primavera e todos os prejuízos que daí adveem, quer seja no mar ou em terra.Caracterização Desenvolvida: Poema "Desastrosa Atmosfera" Desastrosa AtmosferaQue nos manda a tempestadeE nem a Santa Mãe de DeusJá de nós tem piedade.Levanta-se um temporalPelo dia da experiênciaMarca o autor da ciênciaQuarenta dias igualNo artigo divinalCompete assim nesta eraDo Inverno à PrimaveraChove a estação inteiraMostras na ribeiraDesastrosa atmosferaVeem-se barcos voltadosNaquelas ondas perigosasE bradam as vozes piedosasDos pobres e naufragadosVão uns e deixam necessitadosFilhinhos em orfandadePobres mães, com necessidadeDá-nos paixão e tristezaÉ o autor da naturezaQue nos manda a tempestade.Tantos prédios derrotadosOnde a humanidade habitaÉ uma miséria infinitaE habitantes desastradosCaem paredes e telhadosFicam sem abrigos seusMuitos pobres recolheuSendo o rio o seu caixãoTer dó de nós e perdãoNem a santa Mãe de Deus.Veem-se cadáveres passarNas ondas do GuadianaAnimais e gente humana Mobílias à costa darNos faz tanto assustarNa nossa capacidadeAos sinos da trindadeManda voz ao SalvadorQue nem o poder do SenhorJá de nós tem piedade._CONTEXTO DE TRANSMISSÃOEstado de Transmissão: InactivoDescrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 Data: 2006-12-14Modo de Transmissão: OralIdioma: PortuguêsAgente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - Museu Municipal e Arquivo MunicipalEspecificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1_ORIGEM/HISTORIALO autor, nascido em 1924, foi uma pessoa dinâmica, multifacetada, passando por várias profissões, tais como a de Padeiro, cozinheiro, capataz de minas e agricultor. Exerceu também o cargo de presidente da Junta de Freguesia de Pedrógão do Alentejo.Desde cedo mostrou o seu interesse pela terra que o viu nascer mas ao mesmo tempo tinha dentro de si uma nostalgia devido ao facto de com tanta potencialidade que Pedrógão tinha, não ter sido aproveitada por ninguém. Começou a fazer poesia por volta dos 7 anos de idade, portanto, enquanto frequentava o ensino primário._CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃOId. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 Data: 2006-12-14Entidade: Câmara Municipal de VidigueiraResponsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)Função: Coordenação, recolha e tratamentoObservações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1 (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0010_002)._ACÇÕES DE SALVAGUARDARiscos e ameaças: Desaparecimento dos documentos resultantes das recolhas efectuadas.Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em áudio. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004_ACÇÕES DE DIVULGAÇÃODenominação: -Local: -Data inicial: -_BIBLIOGRAFIA- _MULTIMÉDIA- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0010_001)- Áudio do poema "Desastrosa Atmosfera" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0010_002)- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0010_003)_DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005. _OBSERVAÇÕESPoeta popular já falecido.