"A terra dá alimento"

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"A terra dá alimento"

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Nível de descrição

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Código de referência

PT/CMVDG/PCICVDG/E-A/001-004/0004

Tipo de título

Controlado

Título

"A terra dá alimento"

Âmbito e conteúdo

A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos._IDENTIFICAÇÃON.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-004-0004Domínio: Tradições e expressões oraisCategoria: Manifestações literárias, orais e escritasDescritores: Poesia PopularDenominação: "A terra dá alimento"Outras Denominações: -Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)Tipo: Poesia PopularEspecificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo. Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação vídeo e em publicação em Antologia Poética, proveniente do autor Francisco Carlos Bentes._CONTEXTO DE PRODUÇÃOContexto SocialEntidadeTipo: Indivíduo (Francisco Carlos Bentes)EntidadeAcesso: Público (acesso ao poema através dos registos bibliográfico e vídeo).Especificações: O presente poema está registado na obra editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, "Antologia Poética", estando presente também em gravação vídeo.Contexto TerritorialLocal: Pedrógão do Alentejo - Concelho de VidigueiraClassificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do AlentejoNUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo AlentejoContexto TemporalData: DesconhecidaPeriodicidade: De carácter episódicoEspecificações: -_CARACTERIZAÇÃOCaracterização Síntese: Neste poema o autor faz alusão a tudo o que a terra dá, ou seja tudo o que é plantado um dia dará o seu fruto, na terra também é criado até chegar às nossas mãos o pão e a carne.Também se refere à terra enquanto espaço onde o ser humano habita em que quando chega a hora da morte tudo na terra se acaba também, os ódios, as guerras, as contradições entre outras agruras da vida.Caracterização Desenvolvida: Poema "A terra dá alimento"A TERRA DÁ ALIMENTOPARA A NOSSA CRIAÇÃOE VAI PARA A TERRA O SOFRIMENTOTUDO VAI PARA A ESCURIDÃOUm planeta habitadoCriando tanta ciênciaEnquanto tal aparênciaTem na terra respiradoSendo na terra criadoA dor o sentimentoCria a terra o sustentoPara tão enorme quantiaConforme consome criaA TERRA DÁ ALIMENTOVem da terra o mineralCria a terra vegetaisSão bases fundamentaisPara todo o ser animalNo horizonte visualDe tão grande dimensãoCria a terra carne e pãoCria a planta e o frutoE da terra vem o produtoPARA A NOSSA CRIAÇÃODa terra nasce a esperançaDe quem a terra semeiaEngloba tanta veiaCom tanto ódio e vingançaSe nela tudo em paz descansa Para que há o ser violentoA morte vem num momentoAcaba a contradiçãoDando baixa ao frio chãoVAI PARA A TERRA O SOFRIMENTOContorna em volta do solVê a lua geradoraTornando-se a criadoraÀ luz do alto farolMovimenta mole-moleCom a sua rotaçãoAtravés da translaçãoFindam suspiros e ais Consumindo irmãos e paisTUDO VAI PARA A ESCURIDÃO_CONTEXTO DE TRANSMISSÃOEstado de Transmissão: InactivoDescrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005) e numa gravação vídeo (António Menezes Produções). Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 Data: 2006-12-14Modo de Transmissão: Oral e impressoIdioma: PortuguêsAgente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo MunicipalEspecificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1_ORIGEM/HISTORIALO autor, nascido em 1924, foi uma pessoa dinâmica, multifacetada, passando por várias profissões, tais como a de Padeiro, cozinheiro, capataz de minas e agricultor. Exerceu também o cargo de presidente da Junta de Freguesia de Pedrógão do Alentejo.Desde cedo mostrou o seu interesse pela terra que o viu nascer mas ao mesmo tempo tinha dentro de si uma nostalgia devido ao facto de com tanta potencialidade que Pedrógão tinha, não ter sido aproveitada por ninguém. Começou a fazer poesia por volta dos 7 anos de idade, portanto, enquanto frequentava o ensino primário._CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃOId. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 Data: 2006-12-14Entidade: Câmara Municipal de VidigueiraResponsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)Função: Coordenação, recolha e tratamentoObservações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004, mais especificamente,em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, os ficheiros PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1_ACÇÕES DE SALVAGUARDARiscos e ameaças: Desaparecimento dos documentos resultantes das recolhas efectuadas.Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em publicação e em vídeo. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004_ACÇÕES DE DIVULGAÇÃODenominação: Feira do Livro - Lançamento público da obra "Antologia Poética"Local: Largo Zeca Afonso - VidigueiraData inicial: 2005_BIBLIOGRAFIA- "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005._MULTIMÉDIA- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0004_001)- Vídeo do poema "A terra dá alimento" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0004_002)- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0004_003)- Poema na "Antologia Poética" - "A terra dá alimento" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_fol.019)_DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005. _OBSERVAÇÕESPoeta popular já falecido.