"De que serve à morte o pranto"

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Código de referência

PT/CMVDG/PCICVDG/E-A/001-004/0003

Tipo de título

Controlado

Título

"De que serve à morte o pranto"

Âmbito e conteúdo

A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos._IDENTIFICAÇÃON.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-004-0003Domínio: Tradições e expressões oraisCategoria: Manifestações literárias, orais e escritasDescritores: Poesia PopularDenominação: "De que serve à morte o pranto"Outras Denominações: -Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)Tipo: Poesia PopularEspecificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Solange Domingues e Célia Caciones (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio) e, anos mais tarde, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo. Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação vídeo, áudio e publicação em Antologia Poética, proveniente do autor Francisco Carlos Bentes._CONTEXTO DE PRODUÇÃOContexto SocialEntidadeTipo: Indivíduo (Francisco Carlos Bentes)EntidadeAcesso: Público (acesso ao poema através dos registos bibliográficos, áudio e vídeo).Especificações: O presente poema está registado na obra editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, "Antologia Poética", estando presente também em gravação áudio e vídeo.Contexto TerritorialLocal: Pedrógão do Alentejo - Concelho de VidigueiraClassificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do AlentejoNUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo AlentejoContexto TemporalData: DesconhecidaPeriodicidade: De carácter episódicoEspecificações: -_CARACTERIZAÇÃOCaracterização Síntese: Neste poema o autor faz alusão à morte e ao seu ponto de vista sobre este tema.Refere que não vale a pena tanto sofrimento pois, de um momento para o outro tudo acaba; considera que a morte traz o descanso às enfermidades da vida.Caracterização Desenvolvida: Poema "De que serve à morte o pranto"DO QUE SERVE À MORTE O PRANTOOS SINAIS POR QUEM MORREUSE A MORTE TRAZ O DESCANSOPARA TUDO QUANTO NASCEUA terra tudo reduzA cinza pó e matériaA toda a alma funéreaQue no mundo perde a luzO que a infame seduzNão há um lamento santoQue o proteja com o seu mantoPara o enfermo salvarE tudo lhe vai contas darDE QUE SERVE À MORTE O PRANTONa grande fatalidadeAinda de quando em quandoEla tudo vai levandoPara aquela eternidadeTalhando em igualdadeIdades não escolheuEla não obedeceuAo mais triste lamentarE nem vale a pena tocarOS SINAIS POR QUEM MORREUEla traz a paz no mundoO infinito repousoLeva um mais generosoPara ao pé de um vagabundoNesse descansar profundoSe sinta mais um balançoTendo tudo ao seu alcançoSem escutar ais nem lamentosE para todos os sofrimentosA MORTE TRAZ O DESCANSOAlta civilizaçãoSim vale a pena estudarMas quando ela chegarFinda-nos toda a lição Não dá culpas nem razãoFinda em critério seuEla tudo recolheuInfame potência forteE traz ela a mais pouca sortePARA TUDO QUANTO NASCEU_CONTEXTO DE TRANSMISSÃOEstado de Transmissão: InactivoDescrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005), numa gravação vídeo (António Menezes Produções) e numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 Data: 2006-12-14Modo de Transmissão: Oral e impressoIdioma: PortuguêsAgente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo MunicipalEspecificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1_ORIGEM/HISTORIALO autor, nascido em 1924, foi uma pessoa dinâmica, multifacetada, passando por várias profissões, tais como a de Padeiro, cozinheiro, capataz de minas e agricultor. Exerceu também o cargo de presidente da Junta de Freguesia de Pedrógão do Alentejo.Desde cedo mostrou o seu interesse pela terra que o viu nascer mas ao mesmo tempo tinha dentro de si uma nostalgia devido ao facto de com tanta potencialidade que Pedrógão tinha, não ter sido aproveitada por ninguém. Começou a fazer poesia por volta dos 7 anos de idade, portanto, enquanto frequentava o ensino primário._CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃOId. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 Data: 2006-12-14Entidade: Câmara Municipal de VidigueiraResponsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)Função: Coordenação, recolha e tratamentoObservações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004, mais especificamente,em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, os ficheiros PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1 e PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1_ACÇÕES DE SALVAGUARDARiscos e ameaças: Desaparecimento dos documentos resultantes das recolhas efectuadas.Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em áudio, em publicação e em vídeo. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004_ACÇÕES DE DIVULGAÇÃODenominação: Feira do Livro - Lançamento público da obra "Antologia Poética"Local: Largo Zeca Afonso - VidigueiraData inicial: 2005_BIBLIOGRAFIA- "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005._MULTIMÉDIA- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0003_001)- Vídeo do poema "De que serve à morte o pranto" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0003_002)- Áudio do poema "De que serve à morte o pranto" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0003_003)- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0003_004)- Poema na "Antologia Poética" - "De que serve à morte o pranto" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_fol.018)_DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005. _OBSERVAÇÕESPoeta popular já falecido.