"À Terceira Idade"
Nível de descrição
Unidade de instalação
Código de referência
PT/CMVDG/PCICVDG/E-A/001-002/0004
Tipo de título
Controlado
Título
"À Terceira Idade"
Âmbito e conteúdo
A presente ficha, que abaixo consta, foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos._IDENTIFICAÇÃON.º de Inventário: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0004Domínio: Tradições e Expressões OraisCategoria: Manifestações literárias, orais e escritasDescritores: Poesia Popular - Catarina Carapinha (autora)Denominação: "À Terceira Idade"Outras Denominações: -Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)Tipo: Poesia PopularEspecificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo.Contexto Tipológico: Poesia popular, oral e registada em vídeo, proveniente da autora Catarina Carapinha._CONTEXTO DE PRODUÇÃOContexto SocialEntidadeTipo: Indivíduo (Catarina Carapinha)Entidade: Acesso: Condicionado (círculo de amigos, família ou declamação em festas ou outros eventos) Público (através do acesso ao vídeo)Especificações: O presente poema apenas está registado em vídeo (não se encontrando em qualquer manuscrito ou publicação) podendo ainda ser ouvido quando declamado pela autora.Contexto TerritorialLocal: Pedrógão do Alentejo - Concelho de VidigueiraClassificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do AlentejoNUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo AlentejoContexto TemporalData: DesconhecidaPeriodicidade: De carácter episódicoEspecificações: -_CARACTERIZAÇÃOCaracterização Síntese: Poema dedicado à terceira idade, no qual a poetiza retrata a vivência de outrora, pautada por muita pobreza comparativamente aos tempos que correm.Caracterização Desenvolvida: Poema "À Terceira Idade"É linda a 3.ª idadeE a mocidade faz lembrarMas não temos saudadeDo tempo do SalazarDizem os filhos para os paisMuitas vezes a chorarVocês já estão velhinhosE nada podem fazerE eu não os posso ajudarMas eu quero cumprir o meu deverE vou-vos inscrever num LarNós vamos para qualquer ladoOnde houver um lugarzinhoO que é preciso é viverE encontrarmos alguém Que nos possa dar carinhoGostamos de passearÀs vezes sem alegriaNão queremos penarComo os idosos de algum diaEu gostava que voltasseQuem está na eternidadePara verem a diferença Que faz a 3.ª idadeEu tenho uma recordaçãoQuando eu andava à escolaVia os velhinhos passarQuando iam pedir esmolaTrabalhavam de sol a solFoi grande a escravidãoCom o Manajeiro atrásO Feitor e o PatrãoE a sua alimentaçãoOs trinta dias do mêsEra só açorda d' alhoE uma sardinha para trêsO tempo de antigamenteO melhor é esquecerEra tão grande a misériaE os filhos dos pobrezinhosNem aprendiam a lerAgora tudo mudouE a vida tem mais valorAté o filho do pobre Pode ser pessoa nobreE se for inteligenteAté pode ser DoutorE como o tempo mudouNós vivemos mais contentesPara cumprir o nosso deverDevemos agradecerA quem ajudar agenteO que é preciso é coragem E temos que mentalizarHaja filhos ou não haja O nosso destino é o Lar_CONTEXTO DE TRANSMISSÃOEstado de Transmissão: ActivoDescrição: Poeta popular ainda viva em 2019.A poesia consta de uma gravação vídeo sobre a autora, editado pela Câmara Municipal de Vidigueira no ano de 2006. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-002 Data: 2006-12-14Modo de Transmissão: OralIdioma: PortuguêsAgente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes ProduçõesEspecificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1_ORIGEM/HISTORIALA Sr.ª D. Catarina da Conceição Carapinha, à data da gravação do vídeo (2006) tinha 77 anos de idade. Tinha como profissão o trabalho rural, profissão que exercia com bastante desagrado. Aos 55 anos dado que sofria de asma, altura em que foi reformada, começou a dedicar-se à costura.Começou a namorar o marido quando ainda tinha 17 anos de idade e aos 18 anos (1947) começou a escrever os seus primeiros versos, casando-se aos 33. Era uma senhora que gostava muito de cantar, divertir-se e divertir quem se encontrava em seu redor. _CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃOId. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-002 Data: 2006-12-14Entidade: Câmara Municipal de VidigueiraResponsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)Função: Coordenação, recolha e tratamentoObservações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002, mais especificamente,em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1_ACÇÕES DE SALVAGUARDARiscos e ameaças: Desaparecimento da autora. Desaparecimento de documentos escritos pela mesma ou das recolhas efectuadas.Acções de salvaguarda: Recolha da poesia da autora em gravação vídeo (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-002_ACÇÕES DE DIVULGAÇÃODenominação: -Local: -Data inicial: -_BIBLIOGRAFIA-_MULTIMÉDIAFotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0004_001)Vídeo do poema "À Grande Barragem de Alqueva" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0004_002)Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0004_003)Vídeo história/episódio de vida (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0004_004)_DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA- A poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira no ano de 2005. _OBSERVAÇÕESA poetisa encontra-se a residir em Pedrógão do Alentejo no ano de 2019.