"Recordando um dia em que me confessei em Beja"

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Nível de descrição

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Código de referência

PT/CMVDG/PCICVDG/E-A/001-001/0009

Tipo de título

Controlado

Título

"Recordando um dia em que me confessei em Beja"

Âmbito e conteúdo

A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa Matriz 3 (MatrizPCI), tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados do Arquivo Municipal - Archeevo - para disponibilização online dos respectivos conteúdos.IDENTIFICAÇÃON.º de Inventário: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0009Domínio: Tradições e expressões oraisCategoria: Manifestações literárias, orais e escritasDescritores: Poesia Popular - Mariana Almeida (autora)Denominação: "Recordando um dia em que me confessei em Beja" (poema)Outras Denominações: -Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)Tipo: Poesia PopularEspecificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa.Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, proveniente da autora Mariana Almeida._CONTEXTO DE PRODUÇÃOContexto SocialEntidadeTipo: Indivíduo (Mariana Almeida)Entidade: Acesso: Condicionado (círculo de amigos, família ou declamação em festas ou outros eventos) / Público (através do acesso ao manuscrito)Especificações: O presente poema está registado apenas num manuscrito redigido pela autora, podendo ainda ser ouvido quando declamado pela autora.Especificações: Contexto TerritorialLocal: Alcaria da Serra (Concelho de Vidigueira)Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Alcaria da SerraNUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo AlentejoContexto TemporalData: Periodicidade: De carácter episódicoEspecificações: -_CARACTERIZAÇÃOCaracterização Síntese: Poema em que a autora relata um dia em que foi a Beja e entrou na Igreja da Sé para se confessar.Caracterização Desenvolvida: "Recordando um dia em que me confessei em Beja"Um dia fui à cidadeNa bonita Sé entreiEstava lá um Santo PadrePor favor lhe perguntei.Se me queria confessarDisse-me que sim já agoraAqui mesmo no altarAos pés de Nossa Senhora.O velhinho Senhor PadreJunto ao altar se sentouCheio da maior bondadeMinha confissão escutou.Eu era ovelha afastadaDo rebanho do SenhorNele queria dar entradaDisse ao meu confessor.Longa a minha confissãoPor fim estava confessadaAo bondoso Padre ansiãoNessa tarde abençoada.No final da confissãoPediu-me para rezarO acto de contriçãoQue eu rezei sempre a chorar.Findo o acto de contriçãoDisse-me assim filha minhaÀ Virgem da ConceiçãoRezai uma Salvé Rainha.Depois dela bem rezadaA bonita Sé deixeiÀ Virgem ImaculadaMinha alma lhe entreguei.Mas quem era o confessorQue me tinha confessado?Era o Santo MonsenhorO Deão José Delgado.Pobre ciganaMarianita da Guadalupe _CONTEXTO DE TRANSMISSÃOEstado de Transmissão: ActivoDescrição: Poeta popular ainda viva em 2019.A poesia consta de um manuscrito redigido pela autora. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001Data: 2006-12-14Modo de Transmissão: Oral e escritaIdioma: PortuguêsAgente de Transmissão: Câmara Municipal de VidigueiraEspecificações: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-MAN5_fol1 e fol2 _ORIGEM/HISTORIALMariana Gertrudes Carapeto de Almeida nasceu em Alcaria da Serra no ano de 1932 e viveu sempre nesta localidade, dedicando-se à agricultura e à "vida caseira". Começou a escrever versos e poemas aos oito anos, quando frequentava a 1ª classe, dedicando os primeiros à sua avó.Aos 18 anos manifestou aos pais a sua vontade de estudar e mediante a oposição destes, pediu auxílio a um médico de Grândola, que os convenceu, alegando que a contrariedade da jovem em viver na aldeia, poderia trazer-lhe problemas de saúde.Matriculou-se então no Colégio Sagrado Coração de Jesus em Beja. A vida financeira da família sofreu então um grave revés, com consequências irreversíveis na saúde de seu pai.A jovem Mariana, com 18 anos ainda incompletos, é obrigada a abandonar o colégio e a trocar a capa de estudante pela de oleado e pelas botas de borracha e passar a dedicar-se inteiramente à vida agrícola.Regressa a Alcaria da Serra para gerir a vida agrícola da sua família, tomando as decisões que antes cabiam ao seu pai. Presentemente encontra-se num lar de idosos no concelho de Cuba._CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃOId. Processo: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001Data: 2017-02-03Entidade: Câmara Municipal de VidigueiraResponsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)Função: Coordenação, recolha e tratamentoObservações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-MAN5_ACÇÕES DE SALVAGUARDARiscos e ameaças: Desaparecimento da autora. Desaparecimento de documentos escritos pela mesma. Acções de salvaguarda: Recolha da poesia da autora através da digitalização do manuscrito por ela redigido (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-MAN5). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001_ACÇÕES DE DIVULGAÇÃODenominação: -Local: -Data inicial: -_BIBLIOGRAFIA-_MULTIMÉDIAFotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0001_001)Vídeo Biográfico da autora (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0001_002)Manuscrito do poema "Recordando um dia em que me confessei em Beja" (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-MAN5_fol1 e fol2)_DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA-_OBSERVAÇÕESA poetisa encontra-se a residir num Lar de Idosos, em Cuba, em 2019.